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MP instaura processo para investigar falta d'água em PG

Ministério Público do Paraná solicitará esclarecimentos ao Município de Ponta Grossa e à Sanepar sobre o problema da falha no abastecimento na cidade

Ponta-grossenses reclamam de problemas no abastecimento de água da Sanepar desde a semana passada
Ponta-grossenses reclamam de problemas no abastecimento de água da Sanepar desde a semana passada -

Kadu Mendes

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O Ministério Público do Paraná (MPPR) confirmou que foi instaurada, no âmbito da 6ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, um procedimento administrativo para apurar a questão da falta d'água em várias regiões da cidade, a partir do qual serão solicitados esclarecimentos ao Município e à Sanepar. O procedimento está registrado como 'Notícia de Fato 0113.25.001134-4'.

O problema da falta d'água atinge vilas de Ponta Grossa desde a última semana, contudo, a situação se agravou durante o domingo (16). De acordo com a Sanepar, no domingo, foram distribuídos quase 90 milhões de litros de água. Em 2024, na mesma data, os clientes consumiram 82 milhões de litros, informou a companhia.

Em vídeo encaminhado à imprensa nesta segunda-feira (17), a gerente-geral da Sanepar nos Campos Gerais, Simone Alvarenga de Campos, culpa as altas temperaturas pela falta d'água em diferentes bairros de Ponta Grossa. Moradores enfrentam o problema de abastecimento pelo menos desde a última quinta-feira (13) - veja mais detalhes aqui. 

Simone afirma que Ponta Grossa tem registrado temperaturas elevadas nos últimos dias e que, no último domingo (16), por exemplo, a cidade atingiu uma máxima recorde. O termômetro da estação meteorológica do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) chegou a 31,4ºC durante a tarde. "Com isso, há um aumento significativo do consumo de água, cerca de 25% por cento pelos nossos acompanhamentos. Com isso, o nível dos nossos reservatórios não se mantém", explica.

+ Sanepar alega altas temperaturas para falta de água em Ponta Grossa

LIDERANÇAS AGEM - O deputado federal Aliel Machado Bark (PV) pediu que a Sanepar ‘tenha mais respeito’ por Ponta Grossa. A manifestação aconteceu após a fala da gerente-geral da Sanepar, Simone de Campos.

Conforme o parlamentar, a Sanepar vem realizando “serviços de má qualidade que há muito tempo prejudicam nossa cidade”. Além disso, afirmou estar preocupado, pois mesmo com as chuvas dos últimos dias, o abastecimento de água em Ponta Grossa está baixo. “Imagina se passarmos por uma longa estiagem”, questiona o deputado.

Aliel solicitou que o Estado do Paraná e a Sanepar “tenham respeito por Ponta Grossa”. Por fim, o deputado lembrou dos possíveis prejuízos ocasionados pela Companhia e reforçou que a empresa “precisa ser multada por esse prejuízo”.

CÂMARA PROTOCOLA CPI - Os vereadores Guilherme Mazer (PT) e Joce Canto (PP) protocolaram um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato da Sanepar com a Prefeitura de Ponta Grossa e outros itens. Isso ocorreu durante a primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Ponta Grossa, em 2025, que aconteceu na tarde desta segunda-feira, na sede do Poder Legislativo.

A reportagem do Portal aRede teve acesso ao documento que protocolou a CPI - confira aqui. Por sua vez, o presidente do Legislativo ponta-grossense, Julio Küller (MDB), solicitou às lideranças partidárias que se reúnam para definirem os membros que integrarão a CPI. Os nomes dos cinco vereadores que vão compor a comissão deverão ser revelados na próxima quarta-feira (19).

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